Como a Vevo deu um novo sentido para a indústria da música?

Você faz parte daquele grupo de pessoas que aguardava ansiosamente o lançamento de um novo disco para correr para a loja para comprar? Ou, ainda, que passava horas em frente à TV assistindo a MTV enquanto aguardava o novo clipe da banda que você curtia e enviava vários SMS para garantir que ele chegasse ao topo das paradas?

Bem, se você faz parte da chamada Geração Y, é bem provável que essa tenha sido a sua realidade por muito tempo. Uma das características mais marcantes das pessoas desta geração é a busca por personalização, qualquer que seja ela. Na década de 90, início dos anos 2000, essa personalização só era possível por meio da sorte do seu clipe passar várias vezes na TV. Agora, essa personalização da grade da programação que você consome se encontra em um outro patamar graças a um fator: a internet.

Você já deve estar cansado de ouvir as pessoas falando como a internet deu novos significados para diversos segmentos. Para mim, um dos maiores exemplos disso é a indústria do entretenimento, nos mais diversos formatos. O Netflix mudou a forma como as pessoas consomem conteúdo audiovisual e inovou, também, ao investir na produção de conteúdos próprios - só pra você ter uma ideia, a plataforma pretende lançar 80 produções originais até o final do ano que vem.

A música, então, viu seu segmento se reinventar completamente. As versões digitais já superaram os discos físicos há anos e as gravadoras tiveram que investir em novos caminhos. Nesse contexto, o caminho escolhido foi o de streaming - tanto de áudio, como de vídeo. E, embora os videoclipes sejam as melhores formas de difundir novas músicas e lançar novos artistas há tempos, a realidade atual é outra e o maior desafio agora é: como fazer parte do dia a dia das pessoas, já que, hoje, são poucas as que, de fato, passam algumas horas do dia em frente à TV?

Grandes gravadoras perceberam isso e tiveram que rever a estratégia para se adequar a essa nova realidade. A prova? A criação da VEVO, aquela plataforma de vídeos online que reúne grandes artistas do cenário musical nacional e internacional (e que eu tenho certeza de que você conhece).

Caso você não saiba, a VEVO é uma joint venture entre as empresas Universal Music Group, Sony Music Entertainment, Warner Music Group e a Abu Dhabi Media e foi criada, inicialmente, para combater a pirataria virtual. Ela começou como um canal no YouTube para chancelar alguns artistas e, hoje, a VEVO é o maior canal de conteúdo musical na internet e uma verdadeira referência no mercado.

Mas, para mirar um mercado ainda maior e garantir formas alternativas de monetização, a VEVO, que acumula milhões de visualizações no seu canal no YouTube, desenvolveu a sua própria plataforma online em que é possível ter acesso aos mais diversos tipos de conteúdo relacionados ao universo musical.

Além disso, a VEVO passou a investir, também, na produção de conteúdo exclusivos, como eventos, entrevistas, premiações e documentários com artistas. Na minha opinião, esse é um movimento que a maioria das empresas que replicam conteúdo de outras produtoras têm seguido: a produção de conteúdo próprio.

Ao centralizar toda a informação em um único lugar, é possível ter acesso a dados estratégicos sobre a audiência e o consumo do seu conteúdo que irão dar direcionamentos valiosos para o negócio. Em um momento, a VEVO ajudou as grandes gravadoras a se reinventarem e inovou o mercado da música. E agora? Quais serão os próximos passos para garantir o futuro desse mercado?

A Fátima Pissarra, General Manager da VEVO Brasil, é uma das convidadas do Connect Samba, que acontece no dia 7 de novembro, em São Paulo e vai discutir as mudanças deste mercado. Ah, se você me segue por aqui e quer ir ao evento, use o código GCAETANO20 e garanta 20% de desconto no ingresso!

Te vejo lá!

Fonte: Linkedin.